Saem de cena a filantropia e a responsabilidade social empresarial e entra o conceito de Inovação Social, que remete a encontrar uma nova solução mais efetiva, eficiente, sustentável ou justa que as soluções já existentes, e que, prioritariamente, gere valor para a sociedade como um todo ao invés de beneficiar apenas alguns indivíduos.
Geralmente implica o envolvimento de empresa com fins lucrativos. A inovação social costuma ser criada no âmbito do negócio social também conhecido como organização híbrida.
Essa definição de inovação social foi cunhada pela Stanford Social Innovation Review, a publicação mais reconhecida sobre o tema.
A indústria formada pelos negócios sociais vem sendo chamada de Setor 2.5 (Dois e Meio), justamente por localizar-se entre o segundo setor (empresas com fins lucrativos) e o terceiro (organizações sem fins lucrativos).
Estudo patrocinado pela Ashoka e pelo Instituto Walmart mostra que o negócio social, que gera lucro e benefícios para a sociedade, surge como a principal tendência. Os norte-americanos entendem os negócios sociais como organizações privadas com lógica de mercado dedicadas a soluções de problemas sociais; Na Europa, a empresa social tem sua formalização jurídica na maioria dos países e é fruto da tradição da economia social europeia, que prega o associativismo e o cooperativismo; No Brasil e outros países em desenvolvimento, não há formato jurídico específico para negócios sociais. A ênfase é em iniciativas que visam a redução da pobreza e ampliação das ações de inclusão social.
Fonte: Folha de SP, Valor Economico, Management, Exame