As novas tecnologias, assim como mudanças no comportamento dos consumidores, estão tornando as experiências de compra cada vez mais personalizadas, tornando o território do marketing cada vez mais desafiador.
Segundo os especialistas Peter Dalhström e David Edelman (McKinsey), com a capacidade digital se ampliando, as demandas dos consumidores aumentarão em quatro frentes em 2020: “Agora” – com os consumidores interagindo em qualquer lugar (como por exemplo, o uso da tecnologia NFC – Near Field Communication – em rótulos. Uma cervejaria europeia realizou testes de rótulos usando a NFC, onde os consumidores, quando eles aproximam o celular de seus rótulos, a história da cerveja, os bares em que ela é servida, as promoções e a lista de amigos que já curtiram a bebida); “Eu posso” – onde eles farão coisas novas com todo tipo de informação que lhe agreguem valor (um aplicativo de busca de imóveis de um banco na Austrália, junta diferentes fontes de informação a partir de uma foto do imóvel desejado, e traz preço e impostos e em seguida, acessa os dados financeiros do potencial comprador e analise se ele teria acesso a financiamento); “Para mim” – eles vão esperar que todos os dados armazenados sobre eles sejam voltados para suas necessidades ou usados para personalizar suas experiências (o uso de câmeras e teclas de toque têm ampliado a sensação de personalização de compra, onde a partir de uma foto o consumidor “veste” as opções de óculos e roupas); “Simples”, pela simplicidade das operações que facilite a vida do consumidor (a Amazon criou um modelo de compras para itens de grande volume que se repetem regularmente, como fraldas – os pais agradecem).
O retrato desse novo mundo nos aponta que as experiências dos consumidores com marcas e produtos, que terminam dois terços das decisões que os clientes tomam (aos preços cabe um terço), serão intensas e definidoras.
Fonte: Valor Econômico, Mente&Cérebro, Exame e Dinheiro