Um estudo da McKinsey Global Institute 2016 mostra que as cidades inteligentes vão movimentar em todo mundo algo em torno de US$ 2 trilhões até a próxima década, justamente em decorrência da aplicação de novas tecnologias na resolução de grandes desafios da vida urbana como mobilidade, segurança e uso eficiente de recursos naturais. Sensores que analisam o tráfego de veículos podem ajudar automaticamente o tempo de abertura e fechamento de semáforos para melhorar o fluxo. Da mesma maneira, sistemas inteligentes como o da cidade de Pequim, que instalou sensores nos sistemas de abastecimento de água monitoram vazamentos e alteração da pressão. Este sistema já resultou em uma redução de até 40% do desperdício.
Nos EUA, o projeto What Works Cities (https://whatworkscities.bloomberg.org/), lançado há 3 anos, ajuda cidades de médio porte a melhorar o uso dos dados que capturam em prol dos serviços para os cidadãos. Apenas nas primeiras semanas, mais de 40% das cidades elegíveis se inscreveram no projeto.
Os avanços tecnológicos permitem que cada município crie soluções próprias para seus problemas. Mas, se quiserem atender seus cidadãos, os gestores precisam compreendê-los. A governança centrada nos cidadãos não é muito diferente da forma como corporações focam na experiência do usuário.
O estudo da McKinsey estima que até 2025 a população das áreas urbanas crescerá a um ritmo de 65 milhões de pessoas por ano. A era digital dá poder e autonomia às pessoas para que escolham onde querem viver e trabalhar.