Verbetes
Termo criado pelo WBCSD - World Business Council for Sustainable Development que, em termos simples, significa produzir mais com menos recursos (incluindo desperdícios e poluição). O conceito visa unir dois mundos tradicionalmente afastados - a economia e o ambiente. Foi lançado antes da Cimeira da Terra do Rio de Janeiro, de 1992, no livro de referência Changing Course, de Stephan Schmidheiny, e pelo WBCSD. Parte da premissa que a indústria não deve ser uma parte passiva do problema do desenvolvimento sustentável, mas sim um parceiro activo na sua resolução.
BIBLIOGRAFIA
Changing Course, Stephan Schmidheiny (MIT Press, 1992); Our Ecological Footprint, Mathis Wackernagel e Willam Rees (New Society Publishers, 1996); Walking the Talk - The Business Case for Sustainable Development, Charles O. Holliday Jr, Stephan Schmidheiny e Sir Philip Watts, (WBCSD, 2002).
Mercado baseado na idéia de que, embora a informação seja basicamente infinita, sua demanda é limitada às horas do dia em que um ser humano permanece acordado.
A economia da atenção existe pelo menos desde que a mídia comercial passou a existir, pois seus verdadeiros produtos não são as sitcoms ou as revistas, mas os olhos para ser usados por anunciantes. A mídia interativa leva esse conceito um passo adiante: ela permite que a atenção -digamos, o tráfego em um site da Web- seja negociada e despachada instantaneamente para outros sites em qualquer lugar do mundo.
A economia da atenção ajuda a explicar algumas das aparentes anomalias comerciais da Internet, inclusive o crescimento explosivo dos sites de navegação com alta visibilidade.
O que os mercados gostariam de ser.
Um dos efeitos evidentes da tecnologia da informação é tornar mais fáceis todos os tipos de transação. De fato, os saudáveis lucros que podem ser gerados com a eliminação do alto custo das transações, da má comunicação e dos intermediários parasitas são as forças motrizes que impulsionam toda a nova economia. Uma economia livre de atritos significa consumidores que detêm poder, desenvolvimento acelerado do mercado e ciclos de vida mais curtos para produtos e funções. Ninguém mais está amarrado a nada. A eficiência aumenta, os custos caem e as regras básicas são reformuladas -prevalece a “hipercompetição” e os vitoriosos ganham por se adaptarem mais rapidamente à mudança.
Quanto mais rápido melhor.
Ser o primeiro no mercado implica imensas vantagens numa economia baseada na informação.
Em termos mais genéricos, os mercados baseados em bits que não têm peso e se movem à velocidade da luz tendem a remunerar qualidade em vez de simplesmente quantidade. Como observou o físico Freeman Dyson: “Nunca se devem sacrificar economias de tempo pelas economias de tamanho”. E essa é a razão por que até a Microsoft se preocupa com o tempo de produção.
A capacidade de se treinar a si mesmo.
Treinamento -a aquisição das aptidões necessárias para desempenhar uma função específica- é a forma de investimento mais importante na economia da informação. A educação permite que as pessoas administrem sua capacidade de adquirir e usar conhecimentos e assim controlem sua carreira e sua vida.
O menor é mais bonito.
A empresa média norte-americana atualmente é um terço menor do que há 25 anos, em volume de vendas e em número de funcionários. Estudos realizados por Erik Brynjolfsson, do MIT, encontraram uma correlação entre o encolhimento e o investimento em tecnologia da informação. A teoria é que as redes de computadores tornam mais fácil para as companhias comparar preços de vários fornecedores, permitem terceirizar mais e fazer menos dentro da própria companhia. Quanto maior for a concentração, maior será a intensidade adotada por cada firma.
Graças ao aperfeiçoamento das comunicações, companhias de baixo custo do mundo em desenvolvimento podem entrar no mercado global de componentes para computadores, sem ter o know-how necessário para construir um PC inteiro. Ser menor é ser mais competitivo e aumentar o número dos concorrentes.
Trata-se de um sofisticado software de gestão que permite obter informação detalhada, estandartizada e integrada sobre a actividade de cada unidade de negócio (finanças, marketing, recursos humanos, vendas, etc.) em tempo real. Em termos simples, é uma espécie de sistema nervoso central de uma organização que reúne informação sobre uma parte do corpo e imediatamente a conduz a uma outra parte que tem interesse em obtê-la. A alemã SAP é a líder dos ERP.
BIBLIOGRAFIA
Entreprise Resource Planning, A. Shtub (Kluwer, 1999), Successful SAP Implementation, N. Welti (AddisorvWesley, 1999).
Quando os mercados usam seus trunfos para vencer os governos.
A moeda única da União Européia, o euro, já fez sua estréia no início do ano, mas seu antecessor, o ERM (European Exchange Rate Mechanism, ou Mecanismo de Ajuste das Taxas de Câmbio Européias), também se tornou um símbolo histórico.
Até 1992 as taxas de câmbio eram determinadas principalmente pelos governos. Foi quando o Reino Unido tentou dar apoio simultaneamente a uma libra esterlina forte (para cumprir as metas acordadas de taxa de câmbio) e taxas de juros mais baixas (para impulsionar a produção interna). Os mercados não aceitaram nada disso. Os bancos centrais gastaram bilhões tentando manter a situação da libra no ERM, a maior parte dos quais foi parar no bolso do investidor George Soros e de outros especuladores. Depois de várias semanas muito tensas, a libra esterlina foi liberada e passou a flutuar livremente, terminando de uma vez por todas com a ilusão de que governos nacionais controlam o fluxo de dinheiro numa economia globalizada.
Os mercados deram de ombros e derrubaram em mais alguns pontos a cotação do ringgit super-valorizado.