Verbetes

Marketing direto

Conjunto de atividades de promoção de vendas e de comercialização em que se desenvolve um relacionamento direto entre a empresa (que oferece um produto ou serviço) e o consumidor. Suas principais modalidades são as vendas pelos sistemas de telemarketing e reembolso postal por demonstradores; (vendedores) de porta em porta, ou pela divulgação através de qualquer veículo (mala direta, televisão, jornal, revista etc.), condicionando -se a entrega do produto em domicílio, mediante pedido feito por telefone ou por via postal. Através dos recursos da telemática (telecomunicação entre computadores), como os sistemas de correio eletrônico e as chamadas infovias ou auto-estradas da informação, tende a tornar-se cada vez mais instantânea a interatividade do marketing direto nas operações de compra e venda. Nesses casos de marketing on-line, a propaganda e as vendas fazem parte do mesmo processo interativo.

Marketing ecológico

Modalidade de marketing institucional que se realiza com o engajamento de qualquer empresa – industrial, comercial ou de serviços – na responsabilidade de toda a espécie humana com a qualidade de vida e com o equilíbrio ambiental em nosso planeta. Desenvolve-se a partir de ações internas (como o compromisso com a proteção do meio ambiente nas próprias instalações e equipamentos da empresa), do relacionamento da empresa com as comunidades em que está instalada (projetos de reciclagem de lixo, educação ambiental, combate à poluição em determinadas áreas etc.) e através de ações mais amplas, como o patrocínio a programas de preservação de florestas, o apoio à conservação de espécies animais ou vegetais ameaçadas de extinção etc.

Marketing institucional

Modalidade de marketing que cuida de todos os aspectos relacionados com a imagem da instituição. Mais voltado para o share of mind (fixação da marca na memória) do que para o market share (participação da marca no mercado), seu objetivo imediato não é a venda, e sim a criação de uma  atitude favorável, nos diversos segmentos do público, em relação à empresa ou qualquer outro tipo de organização. Engloba uma série de outras modalidades, como o marketing cultural, o esportivo, o ecológico, o comunitário. As ações de marketing institucional, em todas as suas submodalidades, podem incluir diversas ferramentas do marketing (como a pesquisa e o merchandising), além de técnicas de áreas diversas da comunicação, como publicidade, jornalismo, promoção e relações públicas. São questões afeitas ao marketing institucional, entre outras: cuidar do correto-posicionamento da empresa no mercado e na sociedade, da imagem corporativa, da identidade visual (quanto à correta aplicação e preservação da logomarca da empresa), além de zelar pelo cumprimento dos princípios contidos no código de ética aceito por seus executivos.

Marketing mix

  1. Emprego simultâneo e sinérgico de várias técnicas de marketing, Conjunto de ações e de recursos tecnológicos, financeiros, estruturais e comportamentais de uma empresa para atingir seus objetivos e metas definidas na estratégia de marketing. Diz se também composto de marketing.
  2. Conjunto integrado de ações de marketing que influirão no planejamento global de um produto até chegar às mãos do consumidor. Destacamos a seguir os principais elementos geralmente considerados:
  • análise de mercado – pesquisas de percepção do produto ou serviço, mercado-alvo, comportamento de compra, objetivos de promoção, apelo promocional;
  • criação e desenvolvimento do produto ou serviço – qualidade, atributos, preço, apresentação (design, marca, embalagem, rotulagem) etc.;
  • distribuição – vias (seleção e controle), distribuição física (transporte, armazenagem), pontos-de-vendas, franchising, controle de estoques e prazos de entrega, financiamento(créditos, prazos, controle de contas);marketing direto, promoções de venda, rede de distribuidores e vendedores(seleção, treinamento, remuneração, supervisão);
  • comunicação- propaganda (tipos, veículos, verbas), promoção, merchandising, relações públicas (com quem? como? onde?), divulgação, endomarketing;
  • pós-venda (garantias, assistência técnica, atendimento e informações ao consumidor, telecobranças, etc);
  • avaliação e controle(auditoria de marketing).

Essas mesmas ações costumam ser classificadas de diferentes maneiras, conforme o modelo adotado. O conceito dos quatro Pés, por exemplo, considera o marketing mix ou composto de marketing nas categorias produto, preço, praça( ou ponto) e promoção.

MATRIZ DE ANSOFF

O russo IgorAnsoff é considerado o “pai” da estratégia, devido à publicação, em 1965, do livro Corporate Strategy. Nesta obra surgiu, pela primeira vez, a noção de que as decisões estratégicas são da responsabilidade da gestão de topo. Uma das ferramentas mais simples e úteis para tomar tais decisões é a “matriz de Ansoff”, que relaciona o risco associado aos produtos (novos e actuais) e mercados (novos e actuais). Para o autor, existem quatro opções estratégicas básicas de crescimento para a empresa. Entrar em novos mercados com novos produtos (estratégia de diversificação) é a decisão mais arriscada. Se optarmos por lançar novos produtos para o actual mercado, estamos a seguir uma estratégia de lançamento de produto. A estratégia de entrar em novos mercados com os mesmos produtos chama-se de desenvolvimento do mercado. Por fim, existe a estratégia de penetração (mesmos produtos para os mesmos mercados).

BIBLIOGRAFIA
Corporate Strategy, Igor Ansoff (McGraw-Hill, 1965).

Mercados eletrônicos (electronicmarkets)

Mais rápido e mais barato é melhor.

Há uma década, Tom Malone, do MIT, salientou que a tecnologia da informação encolheria as empresas ao promover compras e vendas com base no mercado. As empresas fariam menos coisas internamente, segun­do ele, concentrando-se em suas (poucas) áreas de excelência, e encomendariam mais coisas fora, usan­do os mercados eletrônicos.

As previsões de Malone já se tornaram realidade: os mercados estão crescendo e as empresas encolhendo, tanto em termos absolutos como relativos. E novos mer­cados vêm nascendo, inclusive para bens intangíveis como largura de banda e direito de poluir. 

Mercados livres (free markets)

Inteligência coletiva.

Se os seres humanos fossem oniscientes, a maioria dos mercados não faria sentido. Afinal, não há razão para negociar ações quando todos conhecem o valor real de todas as empresas. Mas as pessoas não são oniscien­tes e os mercados ainda são a melhor maneira já in­ventada para superar as limitações humanas quanto à decisão do que construir, comprar ou vender.

Pode-se dizer que os mercados são democráticos, pois deixam os indivíduos livres para fazer escolhas. Eles não são perfeitos, mas suas alternativas são ainda mais imperfeitas.

Merchandising

  1. “Conjunto das operações de planejamento e de supervisão da comercialização de um produto ou serviço, nos locais, períodos, preços e quantidades que melhor possibilitarão a consecução dos objetivos de marketing” (Associação Americana de Marketing &). É a planificação necessária para que a estratégia de marketing se efetue com rendimento ideal. “A preparação da mercadoria para torná-la adequada à necessidade do consumidor e ao seu caminhar pelos canais de distribuição comercial. É o estudo do produto em si” (Armando Sant’Anna). Nessa acepção, as providências de merchandising constituem a base para vender a mercadoria certa, no momento certo, no lugar certo, pelo preço certo, apresentação certa, e no menor espaço de tempo possível, para se conseguir uma eficiente rotação de estoque e do capital investido. “Enquanto marketing se preocupa em estudar as reações de continuo movimento dos produtos no mercado, merchandising se ocupa dos detalhes e providências que asseguram melhores resultados nas vendas ao consumidor”(Regina Pacheco).
  2. 0 mesmo que promoção de vendas.
  3. Termo que designa, em mídia, a, veiculação de menções ou aparições de um produto, serviço ou marca, da forma não ostensiva e aparentemente casual, em um programa de TV ou de rádio, filme cinematográfico, espetáculo teatral, fotonovela etc.

Microfinanças (microfinance)

Andar antes de correr.

A ajuda tradicional aos países em desenvolvimento concentra-se em grandes projetos: represas, usinas de gera­ção de energia, fábricas, projetos que frequentemente fazem muito pouco em favor da população supostamente ajudada. Os programas “micro financeiros” mudam essa situação ao optar pelo investimento na base, emprestando quantias pequenas para ansiosos empresários de primeira viagem.

Descentralizado, adap­tável e baseado no conhecimento das características locais, o sistema de microfinanças é a vanguarda da rápida mudança de direção no mundo em desenvol­vimento.

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