Teoria do crescimento, nova (newgrowth theory)
O conhecimento cria crescimento econômico, que por sua vez estimula o conhecimento, que dá origem ao crescimento.
Os economistas tradicionais veem o crescimento como produto de pessoas e objetos: uma população que está aumentando estimula o crescimento oferecendo mais empregos; uma base de máquinas em expansão torna a mão-de-obra mais eficiente. A nova teoria do crescimento, fundamentada em um trabalho realizado nos anos 1950 por Robert Solow, defendida atualmente por Paul Romer, de Stanford, indica que o conhecimento -particularmente o tecnológico- é crucial para o processo. Embora possa parecer óbvio, esse ponto de vista subverte toda uma geração de teorias econômicas.
Na ausência de políticas autodestrutivas, a nova teoria do crescimento é essencialmente otimista: o conhecimento alimenta a si mesmo, ainda mais quando é reforçado pela tecnologia da informação. Assim, as economias baseadas no conhecimento podem esperar um progresso cada vez mais rápido, estimulado pela abundância cada vez maior de ideias.