Pesquisa quantitativa baseada em entrevistas com uma amostra grande de pessoas, para medir conhecimentos de marcas (share of mind), hábitos de compra e de uso de produtos e marcas, atitudes em relação a determinadas marcas etc. Usa-se também a forma abreviada U&A, ou., em inglês, AAU.
Arquivos: Informações
Transparência
Aquilo que você sabe que não pode prejudicá-lo.
O fluxo livre da informação -transparência, no jargão moderno- é a chave dos mercados eficientes (sem falar em bons governos). A transparência cria confiança; o segredo cria medo. Mesmo no caso de empresas individualmente, o segredo talvez não seja tão importante quanto se imagina. Com a expansão da Internet, um número crescente de empresas está compreendendo as vantagens do intercâmbio de informações com clientes, fornecedores e até mesmo concorrentes, que muitas vezes compensam os custos envolvidos. Os empregadores ainda se preocupam com a possibilidade de os conhecimentos mais valiosos da companhia saírem porta afora todas as noites.
Transmissão dirigida (narrowcasting)
Mais sinal e menos ruído.
A mídia eletrônica permite que você escolha suas armas. A transmissão aberta em massa (broadcasting) serve para construir uma marca em mercados de massa. A interatividade lida com indivíduos. E entre as duas está a transmissão dirigida (narrowcasting), a ferramenta perfeita para explorar nichos de mercado.
A época pioneira da transmissão dirigida foi o início da televisão a cabo, mas seu verdadeiro lar será a longamente esperada convergência entre a televisão e a Internet. Tecnologias de transmissão de mídia em tempo real pela Web já tornam possível enviar programas de TV para públicos de até 50 mil pessoas a um custo menor que o da TV a cabo por telespectador. Quando se paga para contatar pessoas, vale a pena atingir só aquelas que realmente interessam.
Trade-mark
Marca registrada (de posse exclusiva, reconhecida e válida juridicamente). Marca corporativa.
Tracking
Ver monitoramento.
Trabalho, desaparecimento do
Sonho de uma noite de verão.
Cada vez que a economia muda, alguém prevê o fim do trabalho, mas isso nunca acontece. A revolução do lazer poderia ter começado com o primeiro arado ou com a primeira máquina operatriz. Os computadores não substituem o raciocínio humano mas o ampliam e, sendo assim, não há uma razão real que os torne úteis para reduzir a carga de trabalho. Pelo contrário, ao permitir que as pessoas transmitam ideias cada vez mais complexas, os computadores na verdade deverão aumentar a carga de trabalho, que é o que está acontecendo, aparentemente. O que talvez esteja desaparecendo são as medidas tradicionais do trabalho.
Trabalhador do conhecimento (knowledge worker)
Alguém que é pago para pensar.
No início do século XX, dois terços da população economicamente ativa dos EUA tirava seu sustento fabricando coisas; hoje dois terços ganham a vida tomando decisões. Essa mudança trouxe prosperidade e padrões de vida com os quais os avós desses americanos nem sonhavam. Mas também transformou o mundo em um lugar menos seguro; um trabalhador do conhecimento, dizem os chefes de hoje quase como brincadeira, é alguém que nunca consegue definir exatamente o próprio trabalho.
E mais difícil lidar com as pessoas que tomam decisões, uma vez que dizer a elas o que e como devem decidir frustra o fim a que se quer chegar. Pior ainda, os bons “decididores” têm conhecimentos que seus chefes não têm, o que explica por que ser o encarregado de alguma coisa hoje não é mais como antigamente.
Top-of-mind
Diz-se da primeira marca mencionada pelos entrevistados em uma pesquisa para medição de conhecimento espontâneo de marcas.
TIPPING POINT
Este foi o título do primeiro best-seller da gestão do século XXI. O autor chama-se Malcolm Gladwell, um jornalista da revista New Yorker, que se tornou o guru da moda nos Estados Unidos. Tipping point é um termo usado em medicina quando um vírus atinge o seu ponto crítico de disseminação. A sida, por exemplo, atingiu esse patamar global em 1982. Gladwell considera que a maioria das mudanças sociais tem um padrão de evolução semelhante ao de uma epidemia. Ou seja, as ideias podem ser contagiosas. Isso tanto é válido no campo da sociologia como dos negócios.
Terceirização (outsourcing)
Comprar em vez de fazer.
Quando Henry Ford inaugurou sua fábrica de automóveis em River Rouge, em 1927, o minério de ferro entrava por um portão e os Modelos A saíam por outro. Hoje a Ford e outros fabricantes de automóveis procuram fornecedores externos, que fabricam mais de dois terços dos componentes que fazem parte de seus produtos. Ford fazia tudo sozinho porque não havia ninguém que pudesse fazer os componentes para ele. Os executivos modernos, ao contrário, têm dificuldade de escolher fornecedores e sofrem para decidir onde investir seu capital financeiro.
Por toda parte as companhias estão procurando concentrar-se em fazer apenas o absolutamente necessário, isto é, as competências essenciais que produzem taxas de retorno mais elevadas. A pegadinha: definir quais são essas competências.
