Direito de um autor ou de seus descendentes sobre sua obra intelectual (literária, musical, de artes plásticas, teatral, cinematográfica, fonográfica, arquitetônica, coreográfica, científica etc.), no que se refere a publicação, reprodução, adaptação, execução, exibição, tradução, distribuição, venda etc. Abrange também a criação de projetos culturais, campanhas publicitárias, programas de computador (softwares)e a “topografia” de circuitos integrados ou chips. Para qualquer desses casos, o direito autoral pode ser negociado ou cedido pelo seu detentor.
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Dinheiro eletrônico (Ecash)
O futuro do dinheiro, ou pelo menos das pequenas quantias.
O dinheiro imaterial -dados eletrônicos codificados trocáveis por dinheiro real- é a resposta da nova economia para as moedas e notas. Transportado em um cartão inteligente provido de um microchip, ou fornecido à distância pela Internet, o dinheiro eletrônico é divertido, anônimo e barato de administrar.
Dievic
Dispositivo que se adapta a receptores de televisão para registrar, com finalidade de pesquisa, o tempo que o televisor permanece ligado.
Desregulamentação (deregulation)
Aquilo que acontece quando os governos precisam lutar por mão-de-obra e capital.
Abrir o setor de telecomunicações à competição ajudou a inaugurar uma nova economia nos Estados Unidos. A medida que as reduções de gastos resultantes disso se tornarem mais evidentes, a intervenção governamental no processo econômico -ou sua ausência- passará a ser simplesmente mais um fator de produção. Como se lê na famosa frase do ex-presidente do Citibank Walter Wriston, “o dinheiro vai para onde o querem e lá permanece enquanto for bem tratado”. Sendo assim, burocratas, aqui vai um aviso: regulamentem por sua conta e risco.
Desintermediação (disintermediation)
Eliminação do intermediário.
Assim como as redes conectam todos com todos, elas também aumentam as oportunidades de criar atalhos. A desintermediação teve seu primeiro impulso nos mercados financeiros dos EUA e da Europa, quando os clientes começaram a abandonar as instituições de poupança e passaram a favorecer as contas mantidas em corretoras de ações e outros títulos, negando aos bancos a oportunidade de obter um bom retorno, se eles mesmos investissem esses fundos no mercado financeiro.
Na prática, contudo, a desintermediação pode significar a mudança de funções e não a eliminação de empregos. Esse processo tende a criar oportunidades para intermediários novos e diferentes, como aconteceu com a livraria virtual e com varejistas como a CUC International.
Deseconomias de escala (diseconomies of scale)
Muitas cozinheiras com a mão na massa fazem a massa desandar.
No mundo da informação, ser grande e forte muitas vezes implica elevar custos de produção e perder produtividade. Fred Brooks, professor da University of North Carolina, documentou pela primeira vez o fenômeno quando analisou o desastre de desenvolvimento em que se transformou o sistema operacional inovador da IBM, o OS/360. Brooks, encarregado do projeto, verificou que quanto mais gente ele colocava no trabalho mais se atrasava em relação ao cronograma. Olhando para trás, ele hoje compreende que a atualização dos profissionais recém-chegados exigia tempo e esforços significativos, maiores do que a contribuição deles ao projeto, sem falar na exacerbação da confusão causada por redes de comunicação cada vez mais longas.
Descontinuidade (discontinuity)
Mudanças tão abrangentes que transformam até mesmo os padrões usados para mensurar a mudança.
A descontinuidade é como um raio que cai do céu -na maior parte das vezes ela é tecnológica, mas pode ser social ou política (guerra, por exemplo). Mudanças súbitas no panorama competitivo não são privilégio da nova economia; pergunte a um vendedor de charretes. No entanto, a aceleração da inovação torna a descontinuidade mais frequente e, para aqueles que lutam nas trincheiras corporativas, às vezes mais dramática.
O desafio das empresas é a adaptação e muitas não conseguem vencê-lo. Há o famoso exemplo das estradas de ferro norte-americanas que não compreenderam que sua linha de negócios verdadeira era todo o setor de transporte. Resultado: foram destruídas pela utilização dos caminhões para transportar mercadorias por longas distâncias. Um exemplo mais recente é o da Microsoft, que (quase) ignorou um raio tecnológico denominado Internet.
Descentralização (decentralization)
A tomada de decisões deslocada do centro da organização para as margens.
O que se pode esperar quando as empresas dão um computador, um telefone e uma conexão com a Internet a cada um de seus funcionários? A descentralização é consequência inevitável da era da informação, na qual as comunicações e o poder de processamento são baratos, o tempo é curto e as empresas abrangem o globo terrestre. Isso significa dar o poder de tomar decisões a funcionários de todos os níveis da empresa, inclusive o mais baixo.
Os gerentes contam com essas mesmas redes de informação para ajudá-los a controlar o que os funcionários estão fazendo -até quem está jogando paciência. Mas eles também enfrentam uma questão nova: até que ponto ainda controlam as coisas?
Data mining
Extrair conhecimentos da informação.
A combinação de computadores rápidos, armazenamento de dados barato e melhores meios de comunicação torna cada dia mais fácil a garimpagem (mining) de informações úteis, desde padrões de compra de um supermercado até antecedentes de crédito. Para os profissionais de marketing, esse conhecimento pode ser tão valioso quanto o verdadeiro minério extraído do solo por empresas de mineração.
Customer Relationship Management
É o processo de gerenciamento das relações com o cliente, objetivando entender seus requerimentos e comportamento para maximização dos esforços de manutenção, retenção e aquisição de prospects de forma personalizada, com foco no aumento da lucratividade da empresa.