Tempo de produção (cycle time)

O tempo necessário para colocar um novo produto no mercado ou para atualizar um que já existe.

Antes da Revolução Industrial, o ciclo de produção muitas vezes tinha uma duração medida em séculos. Depois, veio sendo encurtado em função de merca­dos cada vez maiores e de tecnologias cada vez mais flexíveis. Os fabricantes de automóveis de Detroit po­diam dar-se ao luxo de levar dez anos para alterar um modelo básico, mas a concorrência dos japoneses, muito mais rápidos, mudou a situação. Hoje os profis­sionais exaustos que criam sites na Web falam sobre o “tempo da Internet”, na qual o tempo de produção está se aproximando de zero ou, em outras palavras, mudança e inovação ininterruptas e contínuas.

Tecnologia da Informação (Information technology)

Ferra­mentas para criar, classificar, armazenar e mover dados.

Os computadores, os softwares usados por eles e as re­des que os interligam são as tecnologias fundamentais da nova economia, aquelas capazes de gerar capacida­des. A tecnologia da informação representa hoje, in­dividualmente, a maior parcela da economia dos EUA, aproximadamente 11 % do PIB. Mas a nova economia não se resume apenas a grande desenvolvimento tec­nológico. 

As novas tecnologias bem-sucedidas costumam come­çar como hobbies e lentamente substituem tecnologias mais antigas. (Vocês se lembram do caso das carrua­gens sem cavalos?) Com o tempo acabam por trans­formar setores e mercados inteiros. E, finalmente, passam a fazer parte da paisagem.

Tecnologia

Ferramentas inteligentes.

A tecnologia da Era Industrial transformou os traba­lhadores em simples engrenagens. A revolução da in­formação não pode fazer isso. As máquinas podem continuar produzindo sapatos ou parafusos, quer haja alguém olhando, quer não. Mas a tecnologia de hoje tem a ver com comunicações, não com produção —e a comunicação exige o envolvimento ativo do ser humano. Portanto, se os computadores alienarem os traba­lhadores do conhecimento, que são o próprio sangue da companhia, ou atrapalharem o que essas pessoas precisam fazer para manter seus conhecimentos atua­lizados, estarão fazendo mais mal do que bem.

T.O.T.

Forma abreviada de total offer test (teste de oferta total). Pesquisa do tipo central location, na qual uma amostra de consumidores é exposta a todos os componentes de uma marca nova ou ainda não lançada-o nome, a embalagem, a comunicação e o produto em si, de modo que todos esses componentes sejam avaliados separadamente, quanto a sua contribuição para a receptividade da marca.

Supply Chain Management

“É a integração dos processos do negócio, desde o usuário final até os fornecedores originais, que proporcionam os produtos, serviços e informações que agregam valor para o cliente” (Prof Hugo Yoshizaki).

Split-run

Estratégia de veiculação que consiste em publicar mensagens publicitárias variadas, de um mesmo anunciante, em diferentes repartes de uma edição de jornal, revista etc.

Smith, Adam

O avô da nova economia.

Na aurora nebulosa da Era Industrial, Adam Smith (1723-1790) foi um dos primeiros a afirmar que pes­soas agindo coletivamente, por meio dos mercados, poderiam fazer as coisas melhor que qualquer indiví­duo ou grupo poderia fazer por decreto. Mas, como era um escocês cético, Smith confiava nos homens de ne­gócios tanto quanto confiava nos políticos -ou seja, desconfiando. O importante é o mercado, afirmava Smith, e não as pessoas que estão nele.

Skimming

Estratégia de determinação de preço de um produto novo no mercado. Ao contrário da estratégia de penetração, o skimming consiste em lançar o produto a preços elevados, procurando atingir o segmento da população disposto a pagar mais caro. Depois, quando surgem produtos similares no mercado ou quando a empresa considera que uma redução do preço poderá aumentar as vendas, o preço tende a cair.

Sistemas distribuídos (distributed systems)

Outro nome paraa cooperação.

Os sistemas distribuídos tiveram origem na indústria de computadores quando grupos de computadores de tamanho médio, compartilhando determinado traba­lho, começaram a ter um desempenho melhor que os mainframes monolíticos de alta potência.

Tal como a descentralização, os sistemas distribuídos funcionam colocando a tomada de decisões no local onde está a informação e encurtando a cadeia de co­mando para tornar mais rápida a resposta. Devido a essa característica, os sistemas distribuídos são parti­cularmente adequados a aplicações muito grandes, como a Internet, cujos milhões de computadores re­presentam o maior sistema distribuído já criado.

Sistemas abertos (open systems)

Oportunidades iguais paratodos.

Os mercados são sistemas abertos na maioria, uma vez que todos podem entrar e competir. As tecnologias proprietárias, ao contrário, são sistemas fechados: o dono da tecnologia escolhe quem pode e quem não pode competir. Os fãs dos sistemas abertos apontam a Internet e a Web como exemplos do poder explosivo das tecnologias não-proprietárias. Os fornecedores concorrem. Os clien­tes escolhem. Todo o sistema evolui. O lock-in é evita­do.