Readership study
Estudo da leitura. O mesmo que pesquisa de copy.
Estudo da leitura. O mesmo que pesquisa de copy.
As conexões contam.
Aparelhos de fax e jogos de tabuleiro compartilham uma esquisitice econômica: cada fax que é vendido (ou, no caso dos jogos, cada novo entusiasta que aprende as regras) agrega valor aos demais. Um aparelho de fax não vale muita coisa se não houver outras pessoas com as quais seja possível comunicar-se; os jogos de tabuleiro não têm graça se ninguém souber jogar. Assim, o todo aumenta o valor de cada uma das partes.
As network externalities podem ser traduzidas como o impacto das conexões com uma rede, ou seja, são o efeito que uma decisão pessoal de integrar uma rede tem sobre outras pessoas que ainda estão pensando no assunto. Esse impacto tem sido o combustível nuclear da Internet. Quanto mais pessoas estiverem conectadas, tanto mais valiosa será cada conexão.
O conhecimento é tão afetado por esse impacto quanto as conexões. Ter o equipamento para receber as mensagens não é mais importante que ter o conhecimento necessário para entendê-las. Isso explica por que o futuro parece acontecer tão rapidamente na Internet. A mudança acelera-se a si mesma. O conhecimento secreto de ontem transforma-se na informação essencial de hoje. Por isso a Internet está tendo o mesmo tipo de impacto sobre a economia como um todo.
Construir novas empresas a partir das antigas.
Durante os anos 1980 os empresários dos EUA acordaram e verificaram que instalar computadores para automatizar o status quo significava que já não era preciso fazer as coisas à moda antiga. Começaram então a reconstruir suas empresas, para valer. Velhos sistemas projetados com base nas limitações do papel foram abandonados e novos sistemas foram adotados, projetados com base na liberdade permitida pelos computadores. Processos sequenciais, que obrigavam os funcionários a transportar formulários de departamento em departamento, foram transformados em sistemas paralelos, segundo os quais os funcionários partilham as informações armazenadas em bancos de dados eletrônicos. As empresas foram descentralizadas e até mesmo divididas em companhias menores.
Milhões de empregos ficaram pelo caminho. Alguns foram simplesmente deslocados para fornecedores externos em franco desenvolvimento. Mas muitos desapareceram, inclusive os empregos ocupados por pessoas de classe média com boa instrução que até então se julgavam a salvo dos maus ventos econômicos. Apesar disso, o downsizing preparou o terreno para o boom da economia norte-americana dos anos 1990 -com uma taxa de desemprego de dar inveja a qualquer país. A destruição criadora talvez não seja sempre agradável, mas funciona.
Questões ecológicas.
Ninguém gosta de pessoas que sempre dizem não. Os ecologistas inteligentes, preocupados com a caracterização de seu movimento como simplesmente antitecnologia e antimudanças, adotaram um conjunto de princípios empresariais que visa proteger o planeta Terra, frequentemente chamado de “resultado triplo”. A definição varia, mas, em linhas gerais, esses princípios insistem em que as empresas tenham responsabilidade social, saúde ecológica e viabilidade econômica. O mais difícil, no entanto, é definir exatamente o que significa ser “socialmente responsável” e “ecologicamente saudável”, assim como qual é a maneira de medir tudo isso. Não é tarefa fácil. A boa notícia, entretanto, é que a definição deve ser bem mais fácil quando se está criando um software do que quando se está trabalhando com ferro gusa.
Os que os têmconseguem.
A maioria dos mercados caracteriza-se por retornos minguantes: para produzir mais, as matérias-primas precisam ser compradas em locais cada vez mais distantes, até que se chega a um ponto em que, literalmente, o esforço não compensa e o problema costuma ser resolvido nas margens de lucro. Os retornos crescentes funcionam de modo oposto: as empresas desenvolvem um produto uma vez e depois o vendem inúmeras vezes, com margens cada vez mais elevadas. O resultado frequente são mercados dominados por uma única empresa.
Contemplam todos os recursos de mídia, enriquecidos com o uso avançado de atributos que abrangem maior interação, tal como a possibilidade de inserir até mesmo vídeos de alta qualidade nas peças, games, formulários completos, transmissão ao vivo, diversos menus, cadastros e compartilhamento com outros usuários sem precisar clicar e sair da página onde a peça está veiculada. São peças avançadas que potencializam a exposição de marca/ produto através de maior interatividade e engajamento com o usuário. Essas peças geralmente apresentam imagens e sons de altíssima qualidade e podem ter peso de 4mb ou mais.
Peças enriquecidas com imagens de melhor qualidade, recursos multimídia e possibilidade de interação do usuário, tal como formatos que expandem ao comando da ação e que podem ou não combinar áudio e animação, fazendo uso de linguagens distintas como Flash, Shockwave e Java. Contemplam produção mais avançada e geralmente utilizam até 100kb de peso.
Valor pago ao detentor de direitos de propriedade intelectual (direito autoral ou propriedade industrial) na exploração desses direitos por terceiros.
Meio profeta.
A expressão “destruição criadora” é a palavra de ordem dos modernos Davis empreendedores que derrubam os Golias corporativos. Esse bordão de memorização instantânea do capitalismo liberal entrou para os dicionários por obra do economista Joseph Schumpeter (1883-1950). Mas o restante da argumentação é menos reconfortante: Schumpeter também dizia que os retornos crescentes da inovação levariam inevitavelmente ao domínio dos mercados por um número menor de grandes empresas.
Schumpeter morreu quando os computadores ainda eram do tamanho de grandes salas e é possível que tenha superestimado a importância da escala numa economia baseada na informação. A destruição criadora, por outro lado, parece mais forte que nunca.
Capital portátil.
A explosão dos mercados financeiros ligados em rede permite que as pessoas tenham mais acesso a capital que em qualquer outra época da história. Esse acesso é facilitado por atacado. A securitização é o processo de criar pacotes de produtos financeiros de todos os tamanhos e feitios, que possam ser livremente comercializados nos mercados. Em vez de tomar dinheiro emprestado de um banco varejista, você vai direto à fonte: os mercados onde os investidores com dinheiro disponível procuram avidamente negócios.
Títulos estão sendo comercializados com base em hipotecas e outras obrigações financeiras, o que permite aos bancos diluir seus riscos e, consequentemente, aumentar a oferta de dinheiro mais barato. Onde terminará tudo isso? Apesar de serem aparentemente insaciáveis, os mercados só podem comercializar o que podem quantificar, e no âmago de muitos negócios pequenos estão coisas impossíveis de quantificar, como, por exemplo, confiança.
Medida de aferição do conhecimento da marca de produto ou instituição que um determinado público tem na memória, em dado momento.