Verbetes

Desregulamentação (deregulation)

Aquilo que acontece quan­do os governos precisam lutar por mão-de-obra e capital.

Abrir o setor de telecomunicações à competição aju­dou a inaugurar uma nova economia nos Estados Unidos. A medida que as reduções de gastos resultan­tes disso se tornarem mais evidentes, a intervenção governamental no processo econômico -ou sua ausên­cia- passará a ser simplesmente mais um fator de pro­dução. Como se lê na famosa frase do ex-presidente do Citibank Walter Wriston, “o dinheiro vai para onde o querem e lá permanece enquanto for bem tratado”. Sendo assim, burocratas, aqui vai um aviso: regulamen­tem por sua conta e risco.

Direito autoral

Direito de um autor ou de seus descendentes sobre sua obra intelectual (literária, musical, de artes plásticas, teatral, cinematográfica, fonográfica, arquitetônica, coreográfica, científica etc.), no que se refere a publicação, reprodução, adaptação, execução, exibição, tradução, distribuição, venda etc. Abrange também a criação de projetos culturais, campanhas publicitárias, programas de computador (softwares)e a “topografia” de circuitos integrados ou chips. Para qualquer desses casos, o direito autoral pode ser negociado ou cedido pelo seu detentor.

Display

Peça de propaganda ou promoção de vendas usada para exibir determinados produtos e atrair a atenção do comprador. Mostruário. Qualquer tipo de material utilizado em pontos-de-venda para expor um ou mais produtos aos olhos do consumidor. Os displays (geralmente fornecidos pelo fabricante como peças integradas ao conjunto da campanha de propaganda) apresentam-se em diversas formas – gôndolas, cestas, arcas, prateleiras móveis – e são confeccionados em papelão, plástico ou arame. Podem ser colocados sobre balcões, em vitrinas, prateleiras, junto às paredes, sobre o assoalho etc. Classificam-se em duas categorias: displays de venda (o produto exibido pode ser apanhado pelo consumidor) e displays expositivos (apenas mostram ou anunciam o produto).

Distribuição de frequências

Divisão dos dados alusivos à frequência, em diversos segmentos do público exposto a uma determinada mensagem publicitária. Cada segmento distinguisse dos demais pelo maior ou menor grau de exposição à mídia. Por exemplo, de um público-alvo composto por dois milhões de pessoas, 70%, ou seja, um milhão e quatrocentas mil pessoas viram (ou leram, ou ouviram) determinado anúncio. Para se obter distribuição de frequências, esse total de audiência é dividido em vários grupos: os que viram o anúncio uma vez, os que o viram duas três, quatro etc.

ECO-EFICIÊNCIA

Termo criado pelo WBCSD – World Business Council for Sustainable Development que, em termos simples, significa produzir mais com menos recursos (incluindo desperdícios e poluição). O conceito visa unir dois mundos tradicionalmente afastados – a economia e o ambiente. Foi lançado antes da Cimeira da Terra do Rio de Janeiro, de 1992, no livro de referência Changing Course, de Stephan Schmidheiny, e pelo WBCSD. Parte da premissa que a indústria não deve ser uma parte passiva do problema do desenvolvimento sustentável, mas sim um parceiro activo na sua resolução.

BIBLIOGRAFIA
Changing Course, Stephan Schmidheiny (MIT Press, 1992); Our Ecological Footprint, Mathis Wackernagel e Willam Rees (New Society Publishers, 1996); Walking the Talk – The Business Case for Sustainable Development, Charles O. Holliday Jr, Stephan Schmidheiny e Sir Philip Watts, (WBCSD, 2002).

Economia da atenção (attention economy)

Mercado basea­do na idéia de que, embora a informação seja basicamente infinita, sua demanda é limitada às horas do dia em que um ser humano permanece acordado.

A economia da atenção existe pelo menos desde que a mídia comercial passou a existir, pois seus verdadei­ros produtos não são as sitcoms ou as revistas, mas os olhos para ser usados por anunciantes. A mídia inte­rativa leva esse conceito um passo adiante: ela permi­te que a atenção -digamos, o tráfego em um site da Web- seja negociada e despachada instantaneamente para outros sites em qualquer lugar do mundo.

A economia da atenção ajuda a explicar algumas das aparentes anomalias comerciais da Internet, inclusive o crescimento explosivo dos sites de navegação com alta visibilidade.

Economia sem atritos (friction-free economy)

O que os mer­cados gostariam de ser.

Um dos efeitos evidentes da tecnologia da informa­ção é tornar mais fáceis todos os tipos de transação. De fato, os saudáveis lucros que podem ser gerados com a eliminação do alto custo das transações, da má comunicação e dos intermediários parasitas são as for­ças motrizes que impulsionam toda a nova economia. Uma economia livre de atritos significa consumidores que detêm poder, desenvolvimento acelerado do mer­cado e ciclos de vida mais curtos para produtos e fun­ções. Ninguém mais está amarrado a nada. A eficiên­cia aumenta, os custos caem e as regras básicas são reformuladas -prevalece a “hipercompetição” e os vi­toriosos ganham por se adaptarem mais rapidamente à mudança. 

Economias de tempo (economies of time)

Quanto mais rá­pido melhor.

Ser o primeiro no mercado implica imensas vantagens numa economia baseada na informação.

Em termos mais genéricos, os mercados baseados em bits que não têm peso e se movem à velocidade da luz tendem a remunerar qualidade em vez de simples­mente quantidade. Como observou o físico Freeman Dyson: “Nunca se devem sacrificar economias de tem­po pelas economias de tamanho”. E essa é a razão por que até a Microsoft se preocupa com o tempo de produção.

Encolhimento (shrinkage)

O menor é mais bonito.

A empresa média norte-americana atualmente é um terço menor do que há 25 anos, em volume de vendas e em número de funcionários. Estudos realizados por Erik Brynjolfsson, do MIT, encontraram uma correlação entre o encolhimento e o investimento em tecnologia da informação. A teoria é que as redes de computadores tornam mais fácil para as companhias comparar pre­ços de vários fornecedores, permitem terceirizar mais e fazer menos dentro da própria companhia. Quanto maior for a concentração, maior será a intensidade adotada por cada firma. 

Graças ao aperfei­çoamento das comunicações, companhias de baixo custo do mundo em desenvolvimento podem entrar no mercado global de componentes para computado­res, sem ter o know-how necessário para construir um PC inteiro. Ser menor é ser mais compe­titivo e aumentar o número dos concorrentes.

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